Como entender sobre a saúde mental e sexualidade no mesmo contexto? E como harmonizar os dois em si mesmo?
Ao cuidarmos da saúde mental, logo, mesmo que de forma indireta , também cuidamos da nossa sexualidade.
Nosso corpo requer diversos cuidados essenciais para manter uma vida saudável, como a alimentação e atividades físicas. Entretanto, nos esquecemos de cuidar da mente.
O sexo é uma função natural como o sono, que precisamos que ele esteja em dia para que não prejudique o funcionamento do nosso organismo. Então por que estereotipamos tanto o ato sexual e não o tratamos de forma espontânea como ele deve ser? Mais especificamente, o prazer sexual feminino ainda é tratado como tabu, mas estamos caminhando para mudar isso .
O ápice da satisfação está ligado diretamente com a mente, se ele não está sendo alcançado algo não vai bem.
Vamos entende-lo e questionar os motivos que te impedem de chegar lá e desarmoniza o belo ciclo natural que é o nosso corpo quanto ser humano e quanto mulher.
O orgasmo é emocional e envolve três fases, sendo a última fase o orgasmo que ocorre no ápice do prazer sexual. É muito normal ter mulheres que ainda sentem dificuldade para “chegar lá”. Pode variar no tempo e intensidade, mas é extremamente conectado com a mente.
Todas as mulheres possuem capacidade para atingir o orgasmo, mas para isso, antes de tudo, é preciso estar conectada consigo mesma, num processo de autoconhecimento que requer paciência e dedicação. É preciso também uma conexão com seu parceiro, vivenciando as fases do desejo e da excitação da melhor forma possível.
Bloqueios sexuais
As situações que necessitam de uma observação em relação ao bloqueio sexual:
1 – Curar os traumas do passado: talvez você pense em um estupro ou abuso sexual. Qualquer experiência negativa pode criar uma atitude de armadura ou defesa. Essa armadura deve ser desarmada, porque a verdadeira natureza da pessoa está sob ela, e não deixe que essa experiência te impeça de se satisfazer sexualmente.
Pode ser que tenha sido algo pequeno, um ex-parceiro que desmerecia o desempenho sexual, uma educação muito rigorosa, a religião, etc. Há muitas maneiras de curar esses problemas, como terapia.
2 – Examinar o sistema de crenças: como já dito a respeito da sexualidade da mulher, a cultura atual nos bombardeia constantemente com mensagens contraditórias em relação ao sexo.
Você deve se perguntar como você se sente fazendo sexo, como você acha que deveria se sentir ou o que faz com que você aja de determinada maneira. Está em você escolher e recriar os locais onde você obtém dados. Crie o seu próprio manifesto sexual detalhando todas as coisas que você gostaria que estivessem presentes para uma relação íntima “perfeita”.
3 – Ir ao nosso interior: Com a meditação, por exemplo, pode-se alcançar o território mais profundo de nossos corações e mente. É ideal para descobrir qual é o problema que temos em relação ao sexo ou a intimidade. É, sem dúvida, uma ferramenta maravilhosa que irá levá-lo a uma viagem muito enriquecedora, porque você também poderá aprender sobre outros aspectos pessoais que nem sabia que existiam.
E aí, o que você anda fazendo para cuidar da sua mente?