Um estudo publicado pelo periódico médico Annals of Clinical and Translational Neurology e conduzido por pesquisadores da Universidade de Temple na Pensilvânia, está comprovando uma informação que há muitos anos os povos do mediterrâneo já comprovaram através da sua dieta. Esse estudo, mostra que um componente do azeite extra-virgem o 00EV promove o envelhecimento saudável do cérebro.
É a primeira demonstração de que o óleo de oliva extra-virgem pode trazer benefícios a memória, principalmente as placas amiloides e a patologia da proteína Tau, lesões marcantes no cérebro de pacientes com Alzheimer.
Segundo o coordenador da pesquisa, Domenico Pratico, professor de farmacologia e microbiologia do Center for Translational Medicine, Lewis Katz School of Medicine, Temple University. Além disso, ele acrescenta que os dados são importantes o suficiente para encorajar as pessoas a consumirem maiores quantidades de azeite extra virgem. Uma vez que ele já é consumido pelo menos a 2000 anos sem quaisquer efeitos colaterais.
Saiba mais sobre o estudo.
Os investigadores testaram os efeitos do azeite extra virgem em ratinhos que foram especificamente criados em laboratório para desenvolver características patológicas fundamentais ao Alzheimer incluindo placas amiloides e emaranhados neurofibrilares com proteína Tau.
Os animais foram divididos em dois grupos. Um recebeu uma comida enriquecida em azeite extra-virgem. O outro recebeu comida regular sem OOEV composto do azeite. O óleo de oliva foi introduzido na dieta quando os ratos tinham 6 meses antes que começassem a desenvolver sintomas do Alzheimer. Aos 6 meses, todos os animais foram avaliados quanto ao seu desempenho em uma série de testes comportamentais.
No geral, não foram observadas diferenças significativas entre os dois grupos de camundongos durante o estudo. Porém, uma exceção foi comprovada no período de 10 meses quando os animais tratados apresentaram maior peso corporal do que os não tratados, afirmam os pesquisadores.
Os ratos foram submetidos aos mesmos testes comportamentais aos 9 e 12 meses. Seus cérebros foram analisados em relação a presença de características patológicas do Alzheimer.
Os pesquisadores confirmaram que os ratos alimentados com a dieta enriquecida com o azeite de oliva apresentaram desempenho significativamente maior aos 9 e 12 meses em testes para avaliar a memória de trabalho, memória espacial e habilidades de aprendizado em comparação com ratos alimentados com comida regular.
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