Você já ouviu falar de overtraining? Muito conhecida pelos atletas, sejam recreativos ou profissionais, o overtraining acontece quando exigimos excessivamente do corpo sem permitir a recuperação adequada.
Ao tentar melhorar o desempenho em treinamentos e provas, os atletas exageram no volume da atividade física sem ter o descanso adequado e fazem uma dieta incorreta. As consequências, no entanto, vão da ordem muscular, passando por problemas nas articulações, e resultam em malefícios no sistema imunológico e no aspecto psicológico do atleta. É ainda mais comum isso acontecer quando não se tem um acompanhamento de educador físico, médico e nutricionista.
Estar em overtraining significa que você está estressando o corpo acima do limite que ele suporta e isto não poderia passar despercebido pelo corpo, alguns sintomas são comuns quando estamos enfrentando o problema:
Alguns sinais podem indicar que você está com a síndrome do overtraining: cansaço dentro e fora da academia, irritabilidade, dores nas articulações, desânimo, baixa imunidade, problemas para dormir, diminuição nas cargas e diminuição na intensidade nos treinos.
O tratamento do overtraining é obrigatoriamente a redução drástica do treino ou em casos mais graves a interrupção da atividade física e das competições. Quando o atleta busca bons resultados e melhor qualidade de vida, ele deve ter acompanhamento de um médico, profissional de educação física, nutricionista e também um fisioterapeuta. Sendo diagnosticado em tempo, sem que haja complicações mais sérias, principalmente as provocadas pelos distúrbios hormonais, o quadro felizmente é reversível.
A alimentação equilibrada é fundamental: hidratação, ingestão de todo os grupos, individualizada para cada esporte e período de treinamento, se preocupando com os alimentos no pré-treino, durante e após (recuperação). Dietas restritivas, desequilibradas e com baixa ingestão de carboidratos agravam o overtraining.
André Dallagnol
Educador Físico na Clínica Longevittá